A ablação não cirúrgica dos testículos já foi descrita em animais com o uso de um instrumento apropriado para interromper o fluxo sanguíneo da artéria testicular. Há 10 anos em Michigan, os cirurgiões Dr. Michael Herzog e Dr. Richard Santucci descreveram o seu uso pela primeira vez em uma paciente transexual MtF.
O procedimento foi indicado para que a paciente pudesse interromper o uso de medicamentos inibidores da Testosterona. No caso relatado, a paciente usava altas doses de Espironolactona. Um outro antiandrogênico bastante usado é a Ciproterona (Androcur). As vantagens do procedimento são inúmeras. Pode ser realizado com anestesia local, é mais barato do que a orquiectomia cirúrgica tradicional, é realizado sem cortes e não deixa cicatrizes. O fato de não deixar cicatrizes é importante para a futura cirurgia de redesignação da genitália.
Esse tipo de ablação testicular realizado pelos autores seguiu as normas do Standarts of Care da World Association for Transgender Health e no Brasil os procedimentos complementares sobre gonadas no tratamento do Transexualismo são autorizados pela resolução do CFM 1.955/10.
O primeiro caso relatado foi realizado em 2002 e obteve sucesso. A paciente MtF tinha 26 anos e já vivia hormonalmente e socialmente no gênero feminino há 5 anos. Não foi necessário internação, a paciente foi para casa logo após a intervenção e usou apenas medicamentos analgésicos. O resultado foi comprovado por ultra-som e foi possível observar a atrofia testicular bilateralmente. Os níveis de Testosterona após a atrofia ficaram entre 0 e 20ng/mL, os níveis normais são de 241 até 827ng/mL no método utilizado.
Os autores ressaltaram que em búfalos a técnica obteve uma falha de 10% na atrofia testicular e que na maioria dos outros animais o resultado foi próximo de 100%. Segundo eles, o resultado em humanos é similar aos resultados obtidos com animais.
O procedimento foi indicado para que a paciente pudesse interromper o uso de medicamentos inibidores da Testosterona. No caso relatado, a paciente usava altas doses de Espironolactona. Um outro antiandrogênico bastante usado é a Ciproterona (Androcur). As vantagens do procedimento são inúmeras. Pode ser realizado com anestesia local, é mais barato do que a orquiectomia cirúrgica tradicional, é realizado sem cortes e não deixa cicatrizes. O fato de não deixar cicatrizes é importante para a futura cirurgia de redesignação da genitália.
Esse tipo de ablação testicular realizado pelos autores seguiu as normas do Standarts of Care da World Association for Transgender Health e no Brasil os procedimentos complementares sobre gonadas no tratamento do Transexualismo são autorizados pela resolução do CFM 1.955/10.
O primeiro caso relatado foi realizado em 2002 e obteve sucesso. A paciente MtF tinha 26 anos e já vivia hormonalmente e socialmente no gênero feminino há 5 anos. Não foi necessário internação, a paciente foi para casa logo após a intervenção e usou apenas medicamentos analgésicos. O resultado foi comprovado por ultra-som e foi possível observar a atrofia testicular bilateralmente. Os níveis de Testosterona após a atrofia ficaram entre 0 e 20ng/mL, os níveis normais são de 241 até 827ng/mL no método utilizado.
Os autores ressaltaram que em búfalos a técnica obteve uma falha de 10% na atrofia testicular e que na maioria dos outros animais o resultado foi próximo de 100%. Segundo eles, o resultado em humanos é similar aos resultados obtidos com animais.